Os ansiolíticos também chamados de tranquilizantes ou calmantes são medicamentos controlados que visam a redução dos sintomas e das crises de ansiedade.
Os ansiolíticos, a maioria da classe dos benzodiazepínicos, são controlados: só prescritos por médicos e vendidos com receita que fica retida na farmácia.
Os benzodiazepínicos têm uma tarja preta na caixa onde está escrito: “VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. O ABUSO DESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA”. E este é o maior dos riscos no uso dos ansiolíticos, a dependência física e/ou emocional da medicação ou seja, o uso crônico ou abuso.
A dependência está principalmente ligada ao tempo de uso da medicação.
Quanto mais prolongado o uso, maior a chance da dependência física e/ou emocional.
A dependência física da medicação é percebida pelo grau de tolerância (é necessário aumentar a dose para efeito similar) e pela abstinência (desenvolvimento de sintomas quando não se usa a medicação, por exemplo: sudorese, dores de cabeça, dores no corpo, tremores, insônia, tensão e irritação).
A dependência emocional é percebida pelo grande medo e insegurança de ficar sem a medicação e piorar dos sintomas e começar a ter crises ou insônia.
Toda interrupção do uso dos ansiolíticos envolve um passo-a-passo chamado de desmame e que deve ser, sempre, orientado pelo médico que prescreveu a medicação.
Portanto, os ansiolíticos são medicamentos indicados no controle dos Transtornos Ansiosos e seu uso, acima de 6 semanas é uma decisão que cabe ao médico mediante uma avaliação e uma discussão sobre os prós e contras deste uso, dado o risco de dependência.
Leve sempre em consideração que, enquanto não tratar a base da ansiedade, que está na sua programação mental, sempre se estará preso ao controle da ansiedade com medicamentos ou técnicas não medicamentosas.
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