O aumento da ansiedade infantil na pandemia

Sim, a criança também sofre de ansiedade e também está sendo impactada neste mais de um ano de estresse com a pandemia.
A ansiedade nos pequenos traz muitos prejuízos para o desenvolvimento cognitivo e para o processo de aprendizagem escolar e social.
Fique atenta às alterações de comportamento que podem ser confundidas com birra, preguiça, falta de educação ou timidez e que, na verdade, são indicativos de um sofrimento ansioso com o qual a criança não está sabendo lidar:
1 – Irritabilidade
A criança tem estado na maior parte do tempo irritadiça, intolerante, reclamona, insatisfeita e com pouca paciência.
2 – Preocupações
Demonstra uma preocupação excessiva com atividades ou situações que não justificam o nível de apreensão que a criança fica.
3 – Evitação
Começa a evitar algumas situações e pessoas, buscando ficar mais sozinha e isolada.
4 – Pensamentos negativos
Os pensamentos da criança são pessimistas, catastróficos, percebemos que ela tende a imaginar o pior cenário das situações, especialmente futuras.
5 – Medos
Ela começa a sentir uma intensidade maior de medo ou começa a ter medo de situações, pessoas ou objetos que antes não ofereciam ameaça.
6 – Cansaço
Queixa-se de cansaço para fazer, inclusive, pequenas coisas, com falta de ânimo que, às vezes, pode ser confundida com preguiça.
7 – Queixas somáticas
Começa a se queixar com mais frequência de dor de cabeça, dor de barriga. Podemos ver também um aumento ou diminuição do apetite como também um aumento e diminuição no sono.
Essas alterações comportamentais precisam ser levadas para o profissional que atende a criança, o médico pediatra, para realizar o diagnóstico e entender o que acontecendo com essa criança, sendo que muitas vezes é necessário o encaminhamento para psicólogo ou terapeuta visando diminuir o padrão de sofrimento e dificuldades com a aprendizagem escolar e social.

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