Dá para confundir a ansiedade com outras doenças?

Sim! Dá para confundir a ansiedade com muita coisa!
Confunde-se com outras doenças, com características familiares, com um jeito da pessoa, como também pode ser confundida com outras situações que disparam adrenalina alta.
Por toda essa confusão, muita gente que sofre de ansiedade continua sem saber que sua ansiedade já não é mais natural, é patológica e precisa de cuidados e tratamento terapêutico!
O mais comum é confundir ansiedade com infarto ou mal súbito. A pessoa acredita que os sintomas físicos: aceleração coração, aperto no peito, formigamento, tontura, distúrbios gástricos são em função de um ataque cardíaco e não de crise de ansiedade ou ataque de pânico, por isso acaba indo para a emergência hospitalar com a sensação de que vai morrer.
Quando a ansiedade é confundida como sendo um aspecto familiar, a pessoa identifica os sintomas emocionais da ansiedade como sendo características comuns da família: nervosa, estressada, briga por qualquer coisa, só vê problemas.
Quando a ansiedade é confundida com o jeito da pessoa ser e viver, os sintomas cognitivos da ansiedade: preocupações excessivas, pensamentos negativos e tentativas de evitar o pior porque as situações sempre podem dar errado, são tomadas como sendo a personalidade da pessoa.
E, por último, a ansiedade é confundida com momentos de raiva e de exercícios físicos aeróbios pois liberam adrenalina na corrente sanguínea elevando os batimentos cardíacos, ritmo respiratório e aumento da pressão arterial e a pessoa acaba confundindo esses sinais como sendo ansiedade patológica.

Trauma emocional e ansiedade

Chamamos de trauma emocional uma experiência difícil, de forte impacto emocional que causou imensa dor ou sofrimento.
A experiência traumática pode ter sido gerada por situações onde a vida ficou ameaçada, acidente, assalto, violência sexual, morte de alguém querido, humilhações, negligências, desemprego, separação conjugal, traição, crises de pânico e ansiedade, gerando sentimentos de desamparo e impotência.
A partir do trauma emocional a pessoa passa a entender que o ambiente onde vive é inseguro e se torna mais reativa a ele, ficando em um estado de hipervigilância, vendo perigo e ameaça onde não tem, num estado de medo, preocupação e ansiedade.
Os traumas ocasionam velhas feridas que resultam em efeitos psicológicos no presente que são as sequelas do trauma.
Sequelas dos traumas são as programações mentais e crenças negativas: pensamentos e sentimentos de incapacidade, de não ser bom o suficiente, de não dar conta, que, por sua vez, aumentam o medo de errar, de fracassar, de se expor. O medo aciona o mecanismo de luta ou fuga liberando adrenalina e cortisol, sendo que desta liberação surgem os sintomas físicos de ansiedade: aceleração do coração, aperto no peito, respiração ofegante, transpiração, tremedeira, etc.
Sinais das sequelas dos traumas, crenças negativas são: sentimento de não merecimento, culpa ou vergonha, precisa estar no controle de tudo e fica frustrada quando as coisas não acontecem como quer, auto-imagem negativa, desconfiança com relação a si mesma e aos outros, medo excessivo do fracasso, medo de mostrar fragilidades e se abrir, não pede ajuda, se isola, emocionalmente instável e sensível, baixa autoestima, juízo negativo sobre o próprio valor.
Enquanto não modificarmos as crenças negativas continuarão presentes os medos, os pensamentos negativos, os sintomas emocionais e físicos da ansiedade.
Portanto, para eliminar o sofrimento com a ansiedade é preciso elaborar as sequelas do trauma.

O aumento da ansiedade infantil na pandemia

Sim, a criança também sofre de ansiedade e também está sendo impactada neste mais de um ano de estresse com a pandemia.
A ansiedade nos pequenos traz muitos prejuízos para o desenvolvimento cognitivo e para o processo de aprendizagem escolar e social.
Fique atenta às alterações de comportamento que podem ser confundidas com birra, preguiça, falta de educação ou timidez e que, na verdade, são indicativos de um sofrimento ansioso com o qual a criança não está sabendo lidar:
1 – Irritabilidade
A criança tem estado na maior parte do tempo irritadiça, intolerante, reclamona, insatisfeita e com pouca paciência.
2 – Preocupações
Demonstra uma preocupação excessiva com atividades ou situações que não justificam o nível de apreensão que a criança fica.
3 – Evitação
Começa a evitar algumas situações e pessoas, buscando ficar mais sozinha e isolada.
4 – Pensamentos negativos
Os pensamentos da criança são pessimistas, catastróficos, percebemos que ela tende a imaginar o pior cenário das situações, especialmente futuras.
5 – Medos
Ela começa a sentir uma intensidade maior de medo ou começa a ter medo de situações, pessoas ou objetos que antes não ofereciam ameaça.
6 – Cansaço
Queixa-se de cansaço para fazer, inclusive, pequenas coisas, com falta de ânimo que, às vezes, pode ser confundida com preguiça.
7 – Queixas somáticas
Começa a se queixar com mais frequência de dor de cabeça, dor de barriga. Podemos ver também um aumento ou diminuição do apetite como também um aumento e diminuição no sono.
Essas alterações comportamentais precisam ser levadas para o profissional que atende a criança, o médico pediatra, para realizar o diagnóstico e entender o que acontecendo com essa criança, sendo que muitas vezes é necessário o encaminhamento para psicólogo ou terapeuta visando diminuir o padrão de sofrimento e dificuldades com a aprendizagem escolar e social.

3 mitos sobre os medicamentos para ansiedade

Neste texto vamos falar das medicações alopáticas para o transtorno ansioso, os antidepressivos e os ansiolíticos.
Mito 1: se começar a tomar nunca mais vai parar.
Acreditando nisso muitas pessoas acabam evitando fazer os tratamentos medicamentosos para ansiedade.
Se a pessoa sofre de transtorno ansioso moderado ou grave a medicação, na maior parte das vezes, é necessário um tratamento medicamentoso. E neste manejo o médico sabe qual o tempo necessário de cada medicação para você!
Mito 2: quem toma remédio psiquiátrico é louco.
Ansiedade não tem nada a ver com o quadro de loucura, chamado esquizofrenia. Ansiedade é um transtorno mental em que a pessoa tem medo do que pode acontecer no futuro. Precisa ser tratado pois traz prejuízos significativos em muitas áreas da vida da pessoa e buscar tratamento para ficar melhor não é vergonha nenhuma.
Mito 3: remédio para ansiedade engorda.
Entre os antidepressivos, sabemos que os antigos, da classe dos tricíclicos, como a amitriptilina, nortriptilina estão relacionados a um aumento no apetite. Mas, na verdade, o que engorda é comer mais e não gastar na mesma proporção. Então se esses medicamentos são indicados para você, busque queimar os excessos de calorias com exercícios físicos.

Os principais riscos à saúde mental na pandemia

A pandemia nos traz um clima de ameaça, incerteza do amanhã e luto nos levando a sentir muito medo e tristeza. Nossa cabeça fica povoada de preocupações, pensamentos negativos e desesperançosos. Ficamos em estado de impotência e desamparo, drenando nossa energia emocional e mental o que impacta diretamente nossa saúde mental.
O medo, pensamentos negativos e a preocupação quanto ao futuro nos levam a gatilhos que disparam os sintomas ansiosos. Já a tristeza, os pensamentos negativos e desesperançosos nos levam a um estado depressivo.
Observe abaixo a lista de sinais que indicam que você está precisando de ajuda para retomar sua saúde mental:
– dificuldades em dar andamento na rotina diária,
– as notícias negativas de afetam o dia todo,
– falta de prazer nas coisas antes prazerosas,
– alterações no apetite, comendo demais ou não conseguindo comer,
– dormindo mal,
– cansaço e fadiga,
– excesso de preocupações e medos,
– irritabilidade,
– tensão a todo momento, sem conseguir relaxar,
– pensamentos negativos e pessimistas,
– autocrítica, sensação de que nada dá certo, desesperança.
Se você apresenta esses sinais, sugerimos que busque ajuda especializada e visite nosso site: www.chegademedoeansiedade.com.br para saber como voltar ao seu equilíbrio e saúde mental!

Pandemia de ansiedade: o que fazer?

A pandemia de coronavírus tem ocasionado uma pandemia de ansiedade.
Estamos vendo quem sofria, quem sofre e até mesmo, quem nunca sofreu de ansiedade, com sintomas ansiosos: medo do futuro, imaginação do que pior pode acontecer, preocupação excessiva, cabeça que não pára com pensamentos negativos, coração que acelera, respiração superficial e tensão muscular.
Então, quando nos perguntam o que fazer, dizemos: respire, mas respire do jeito certo!
O jeito certo é a respiração abdominal com exalação prolongada.
Batizamos essa respiração de RESPIRAÇÃO DOS 5 PASSOS, que são:
1° passo: Lembrar de fazer RESPIRAÇÃO DOS 5 PASSOS quando se sentir ansiosa.
2º passo: Respirar pelo abdômen. Quando inspira a barriga cresce e quando expira a barriga encolhe.
3º passo: Exalar o ar no dobro do tempo que inspirou. Você inspira em “X” segundos e expira em “2X” segundos.
4º passo: Contar mentalmente o tempo da inspiração e da exalação para focar sua mente no presente e para garantir que a exalação tenha o dobro do tempo da inspiração.
5º passo: Repetir essa forma de respirar de 5 a 10 minutos para se livrar dos sintomas ansiosos.

O que é normal sentir em uma crise de ansiedade

Chamamos de crise de ansiedade aquele momento em que a sensação de angústia e insegurança aumentam de forma a te deixar com a sensação de descontrole e de que alguma desgraça pode acontecer a qualquer momento, com você ou com as pessoas importantes da sua vida.
Assim, pela intensidade e multiplicidade dos sintomas na crise de ansiedade é “normal” achar que está tendo um infarto, é “normal” achar que vai enlouquecer e também é “normal” ter a sensação de morte iminente!
E por achar que está tendo um infarto, que vai morrer acaba sendo “normal” a pessoa parar na emergência hospitalar e, ao ser informada que está num quadro ansioso, acaba sendo “normal” a pessoa desconfiar do diagnóstico porque pensa: “Não é possível tudo isso no meu corpo ser da minha cabeça!”.
Em uma crise de ansiedade é “normal” sentir no início: um aumento da sensação de medo de algo ruim aconteça a qualquer momento, com você ou com alguém que você ama.
E esse medo vem seguido dos sintomas: o coração começa a bater muito forte, dor no peito, aumento da pressão sanguínea, sensação de sufocação, de que está faltando o ar, aí começa a respirar mais rápido, puxando mais o ar para os pulmões e começa a tontura, formigamento, tremedeira, aumento da transpiração e rubor facial, tensão muscular, boca seca com dificuldade para engolir, estômago embrulhado, náusea, dor de barriga, dor de cabeça.
E no auge desses sintomas é “normal” aumentarem os medos: medo de perder o controle da situação, medo de enlouquecer, medo de infartar e medo de morrer.
O fato é que não pode ser “normal” se acostumar a sofrer desse jeito e ficar torcendo para demorar a próxima crise.
Ansiedade precisa de tratamento, a partir de suas raízes para você se livrar definitivamente desse sofrimento todo!

O que muda na ansiedade quando tomamos mais água

Há coisas em sua vida que disparam ansiedade e a sede pode ser uma delas!
Um componente chave para prevenção da ansiedade é conhecer os gatilhos, os disparadores da ansiedade para reduzi-los antes de desemboquem em uma crise.
Dentro dos gatilhos internos da ansiedade temos: fome, sede, alterações hormonais, como a TPM (Tensão Pré-Menstrual), sono e dores.
A água, ou melhor, a falta dela, que interpretamos como sede, ocasionada por uma desidratação do organismo é um dos gatilhos internos da ansiedade.
Evitar o gatilho da sede significa hidratar-se adequadamente, tomar a quantidade de água recomendada pelo seu peso. Uma pessoa de 90 kgs, por exemplo, está hidratada quando toma 3 litros de água.
Sabemos da nossa qualidade de hidratação através da observação de nossa urina que contém a maioria do fluido que sai do seu corpo. Se você estiver bem hidratado sua urina deve ser uma cor clara, amarelo pálido e quase inodora. Uma cor amarelada pode indicar desidratação suave, enquanto uma cor amarela intensa pode sinalizar desidratação grave.
Estudos têm demonstrado que a perda de líquido de 1-3% do seu peso corporal, que é considerado uma desidratação leve, pode causar sentimentos de fadiga e sonolência durante as atividades normais diárias e sintomas como: ansiedade, mau humor, dificuldade de concentração e um declínio na memória de curto prazo.
O consumo adequado de água conforme seu peso corporal não trata a ansiedade, mas evita a desidratação, que pode contribuir e piorar com seu quadro ansioso uma vez que compromete o funcionamento do corpo e seu cérebro!

O que fazer para evitar a ansiedade

Ansiedade é o conjunto de sintomas físicos e emocionais que sentimos diante de uma ameaça ou perigo, real ou imaginada.
Faz parte de todos nós e por isso considerada natural, normal. Dependendo da genética, do ambiente, do estilo de vida e, principalmente das experiências traumáticas o que é natural pode evoluir para uma patologia e aí temos o transtorno ansioso.
Ansiedade natural não precisa ser evitada pois ela nos ajuda a acionarmos o mecanismo de luta ou fuga diante do perigo ou ameaça. Já a piora da ansiedade patológica deve e pode ser evitada.
Sugerimos os 5 seguintes cuidados:
1 – Tratar o transtorno ansioso desde sua raiz, ou seja, tratar não só os sintomas mas aquilo que gera todo o ciclo da ansiedade que são as sequelas das experiências traumáticas.
2 – Fazer regularmente exercício físico já que libera em nossa corrente sanguínea os hormônios benéficos a alegria, motivação.
3 – Prática de hábitos saudáveis como uma alimentação natural e saudável, organização da rotina e do seu espaço, pois ajudam a reduzir o estresse diário, especialmente nesta fase pandêmica.
4 – Atitudes de gratidão e gentileza que nos faz focar, como nosso lema diz, no que funciona, ou seja, naquilo de bom e benéfico que você já tem na sua vida, evitando assim, alimentar os pensamentos negativos.
5 – Higiene da mente com práticas de meditação guiada, concentração, vivências do aqui e agora porque auxiliam na manutenção da atenção no momento presente, reduzindo a imaginação catastrófica do futuro que é um dos sintomas ansiosos.

Ansiedade e aumento da pressão arterial

Muitas pessoas ficam preocupadas com o aumento da pressão arterial nos casos de transtorno ansioso, ansiedade patológica. Acabam até criando o vício de ficar aferindo a pressão de tempos em tempos.
A ansiedade, normal ou patológica, é uma reação do nosso corpo quando ele se sente sob ameaça em perigo (real ou imaginado).
O corpo entra em estado de alerta e no mecanismo de luta ou fuga. São liberados hormônios na corrente sanguínea adrenalina/noradrenalina e cortisol que preparam o corpo para lutar ou fugir.
Vemos um aumento do ritmo cardíaco, aceleração da respiração, aumenta a pressão arterial, dilatação da pupila, maior aporte sanguíneo para musculatura das pernas e braços. Essa preparação do corpo para lutar ou fugir do perigo exige um trabalho maior do nosso sistema cardio respiratório!
Na ansiedade normal, passado o perigo, todo nosso organismo se estabiliza em equilíbrio físico e fisiológico.
Agora quando estamos na ansiedade patológica ficamos imaginando o pior, sentimos a ameaça/perigo o tempo todo e o corpo começa a mandar mensagem para o sistema cardio respiratório trabalhar mais. Com o tempo esse ciclo pode contribuir para o surgimento da hipertensão e assim dizemos que pessoas ansiosas têm maior risco de sofrer com picos da pressão.
Por isso, é necessário evitar exposições diárias de estresse e tensão e, mais que isso, tratar a ansiedade desde sua raiz, tratar as programações mentais negativas para se livrar definitivamente da ansiedade e não sobrecarregar seu corpo!

Guia rápido para ajudar alguém com ansiedade

Eis aqui um guia rápido para ajudar alguém com ansiedade:
1 – Identificar o quadro de ansiedade patológica.
A ansiedade patológica tem sintomas emocionais e físicos e também pode se manifestar enquanto uma crise de ansiedade ou um ataque de pânico.
Neste quadro a pessoa se sente descontrolada e completamente insegura.
Além disso estão presentes os sintomas: coração acelerado, respiração ofegante e rápida com a sensação de falta de ar, tensão muscular, tontura, tremedeira, sudorese, inquietação, preocupação excessiva, medos irracionais, pensamentos e sensação que algo muito ruim vai acontecer e sensação de morte iminente!
Quando esse quadro estiver acontecendo vá para o número 2.
2 – Respire corretamente, junto.
O que piora o quadro ansioso é que a pessoa, sentindo como se o ar não entrasse, começa a respirar profundo e rápido o que ocasiona a hiperventilação resultando em uma piora dos sintomas. Ela começa a ficar tonta e sentir formigamento, prejudicando ainda mais seu sofrimento e aumentando o medo de estar tendo um infarto. Para evitar que isso aconteça pratique, junto com a pessoa, a respiração abdominal com exalação prolongada, que chamamos de Respiração dos 5 Passos. E depois que ela se acalmar vá para o número 3.
3 – Incentive a pessoa a buscar ajuda para tratar a ansiedade desde sua raiz.
Enquanto isso não acontecer ela continuará sofrendo, mesmo que tome medicação. E, além disso, também sabemos que o quadro pode piorar, complicando outras áreas, ocasionando um transtorno depressivo e trazendo mais perdas.

Ansiedade pode virar doença?

Sim, ansiedade pode virar doença!
Se ansiedade pode virar doença é porque existe uma ansiedade que não é doença. Essa é a ansiedade natural, normal, adaptativa.
Todos nós, mesmo pequenos, nos sentimos ansiosos diante de algum perigo ou situação desconhecida que ameaça nossa zona de conforto. Essa ansiedade é adaptativa porque nos ajuda a lutar ou a fugir do perigo ou ameaça.
E como saber se minha ansiedade é natural ou é doença?
A forma mais simples é observando os seguintes aspectos da sua ansiedade:
– Se a situação ou evento ameaçador que está disparando seus medos está acontecendo na realidade ou dentro da sua cabeça, na sua imaginação.
– Se for uma situação ou evento ameaçador que está acontecendo na realidade, no momento em que ele acabar a ansiedade também acaba é sinal de ansiedade natural!
– Se você estiver imaginando situação ou evento ameaçador e isso tem provocado sintomas ansiosos: nervosismo, excesso de preocupação, irritação, catastrofismo, afastamento de coisas que você fazia, alterações do seu apetite, do seu sono, palpitação no coração, falta de ar, tensão muscular, possivelmente é ansiedade patológica.
– Se a situação ou evento ameaçador já acabou e você ainda está com sintomas ansiosos é sinal de que você viveu uma experiência traumática que deixou sequelas que estão te levando a ansiedade patológica.
Então, ansiedade não é frescura e não vai passar definitivamente, a menos que você trate as sequelas do trauma que são as verdadeiras raízes da ansiedade!
#focanoquefunciona

3 maneiras simples de ajudar alguém que sofre de ansiedade

Quem sofre de ansiedade precisa de segurança e controle porque se sente, especialmente nas crises de ansiedade ou pânico, desprotegida e sem domínio de si mesma.
Por isso, para ajudar alguém que sofre precisamos passar ou estimular aquilo que lhe falta.
1ª maneira: Jamais diga à pessoa ansiosa para se acalmar pois ela entende que você acha que ela está descontrolada porque quer. Mantenha-se calmo e presente, acompanhando-a, mantendo contato visual e lhe diga que está disponível para o que ela precisar.
2ª maneira: É muito comum, especialmente numa crise de ansiedade ou em um ataque de pânico a pessoa ficar com medo de ter um infarto, de morrer e de enlouquecer. Lembre-a que os sintomas fazem parte do quadro de ansiedade e que esses medos não se realizarão e ela está segura!
3ª maneira: O sofrimento é tão grande que parece que não vai ter fim e isso desespera ainda mais a pessoa ansiosa. Então, lembre-a que esses momentos agudos são como montanhas, tem a subida, o pico e a descida, ou seja, começo, meio e fim e que ela pode utilizar técnicas ou medicamentos para já começar a descer antes do pico e, assim, diminuir a intensidade e a duração dos sintomas ansiosos.
Siga nosso site www.chegademedoeansiedade.com.br pois sempre encontrará material para te ajudar cada vez mais!

Nunca faça isso numa crise de pânico

Não é incomum pessoas em crise de pânico chegarem na emergência hospitalar achando que estão tendo um infarto ou que estão enlouquecendo.
Na crise temos sintomas como: coração acelerado, respiração ofegante e falta de ar, tontura, formigamento, tensão muscular, despersonalização, desrealização, muita preocupação e cabeça a mil por hora tentando buscar referências para saber o que está acontecendo.
As sensações físicas e emocionais são tão desesperadoras, o corpo parece tão descontrolado que o medo de morrer vai à potência máxima.
Para compensar o ar que parece estar faltando, somado à sensação de morte, tendemos a respirar fundo, inspirando forte o ar e exalando rapidamente.
Respirar fundo desta maneira descrita acima, é o que não se deve fazer em uma crise de pânico pois piora a duração e a intensidade dos sintomas da crise de pânico.
Se você quer sair mais rapidamente de uma crise de pânico você precisa respirar de forma contrária ao que, naturalmente, tendemos a fazer.
Recomendamos que, quando estiver na crise de pânico respire abdominalmente, fazendo uma exalação do ar prolongadamente, de preferência exalando o ar no dobro do tempo da inalação, contando o tempo do ar que entra e o ar que sai. Assim você acaba mais rapidamente com a crise!

A atitude que muda tudo na ansiedade

A atitude precede a ação.
Atitude está no âmbito interno e determina uma decisão, essa atitude que leva a uma decisão, quando exteriorizada, se transforma em uma ação!
Estamos o tempo todo tendo atitudes sem mesmo estarmos conscientes delas.
A congruência entre atitude, decisão e ação é que determina na o seu resultado: sucesso, fracasso, bom, ruim, certo, errado. Seja na ansiedade ou em qualquer outro tema.
Por isso falar de atitude na ansiedade é muito importante. E existe uma atitude que muda tudo, que lhe permite se ver livre definitivamente da ansiedade!
Essa atitude que muda tudo na ansiedade é acreditar que você tem “cura”. Não é somente acreditar na “cura” da ansiedade e sim, acreditar na “cura” da sua ansiedade.
Essa atitude direciona a decisão de buscar um tratamento que trabalhe a parte mais profunda, a causa da ansiedade Também vai determinar que busque hábitos mais saudáveis como uma alimentação saudável, exercícios físicos. E essa atitude vai ser reconhecida em comportamento de fazer o que foi recomendado pelos profissionais de saúde que te atendem.
Nós desejamos que neste ano de 2021 você adote essa atitude com consciência: acredite que sua ansiedade tem “cura”!
Se quiser mais informações vá ao site https://chegademedoeansiedade.com.br .

O que as pesssoas que controlam a ansiedade fazem

Vencer a ansiedade ou se livrar definitivamente dela é um trabalho envolvendo a origem da ansiedade que está nas programações mentais negativas. Neste processo há dois passos importantes: o conhecimento e o controle dos sintomas ansiosos. Assim, controlar a ansiedade é uma parte desta jornada de vencer a ansiedade.
As pessoas que estão nesta jornada e já estão controlando a ansiedade têm, em comum, a prática dos 4 itens abaixo:
1 – Estão em acompanhamento por um profissional especializado (psiquiatra, psicólogo, terapeuta) e seguem as recomendações destes profissionais, seja com relação à medicação ou a aplicação de estratégias para diminuir o nível dos sintomas ansiosos.
2 – Focam no positivo da vida, agradecendo e buscando perceber o que de melhor há nas situações, pessoas, desafios do cotidiano.
3 – Praticam diariamente a respiração abdominal com exalação prolongada (Respiração dos 5 Passos) que ajuda a evitar ou sair de uma crise de pânico ou ansiedade, como também a dormir melhor.
4 – Fazem exercício físico por, pelo menos, 30 minutos, 3 a 4 vezes na semana.
Para você, que ainda não está no controle da ansiedade, sugerimos que vá implementando esses 4 itens na ordem que mostramos acima. Então a primeira coisa a fazer é buscar um profissional especializado,

O que fazer para manter a energia alta na ansiedade

Bons hábitos como: alimentação natural e saudável, exercícios físicos, higiene do sono, higiene mental e conexão espiritual são mais que conhecidos como sendo a fórmula da boa qualidade de vida e da longevidade.
E destes bons hábitos, quando estamos falando de ansiedade, quais deles são capazes de elevar ou manter nossa energia alta?
Existem 3 hábitos simples que fazem muita diferença para quem sofre de ansiedade e são tão poderosos a ponto de combatê-la:
1º hábito: tomar água suficientemente para sua hidratação.
Esse hábito é fundamental por dois motivos. A hidratação ajuda a otimização da ação farmacológica do medicamento que estiver tomando e o inverso, a sede, pode ser um gatilho que dispara a ansiedade.
2º hábito: prática de exercícios físicos, no mínimo 30 minutos 3 vezes na semana.
Exercícios físicos praticados com regularidade promovem um condicionamento do sistema cardio respiratório (um dos mais afetados pela ansiedade) e provocam a liberação de hormônios que funcionam como antidepressivos e ansiolíticos.
3º hábito: prática diária da gratidão.
Agradecer é mais do que um simples obrigado, é um reconhecimento e comemoração do que recebeu. E sempre estamos recebendo, mesmo diante de situações difíceis nós estamos recebendo lições! A gratidão nos envolve num estado positivo, promovendo o autocontrole e liberando hormônios que são antidepressivos e ansiolíticos.
Quais destes 3 hábitos você escolhe para fazer parte da sua vida?
#foconoquefunciona

O que fazer para manter o foco apesar da ansiedade

Os sintomas emocionais e físicos da ansiedade trava toda nossa vida, os planos, o trabalho, as finanças e os relacionamentos, porque perdemos o nosso foco. Aliás, perdemos não, mudamos por causa da ansiedade!
Na ansiedade o nosso foco é no futuro e no possível problema, do  que pode dar errado, do que não vai funcionar. Nossa cabeça não pára no negativismo e pessimismo. E o medo ajuda ao cenário ficar catastrófico.
Para mantermos o foco, apesar da ansiedade, precisamos criar mecanismos para não deixar que ela nos atrapalhe e roube a cena. Recomendamos os 5 itens:
1 – Observe os gatilhos, aquilo que faz a ansiedade disparar. Minimizando esses gatilhos você evita o aumento da ansiedade e a piora dos sintomas.
2 – Combata o negativismo e o pessimismo. Quando perceber que está lá, imaginando o pior, lembre-se que pensamentos são só pensamentos e a maioria deles simplesmente não acontecem.
3 – Na crise de ansiedade ou no ataque de pânico controle logo no início com a técnica natural chamada por nós de Respiração dos 5 Passos: respiração abdominal com exalação prolongada.
4 – Pratique com frequência técnicas de concentração ou de meditação, isso mantém sua mente no momento presente e ajuda em manter a serenidade, melhorando a ansiedade.
5 – Deixe sempre na sua vista, no banheiro, no quarto, na agenda ou mesmo no celular, uma frase, uma imagem que represente o objetivo, a meta que deseja focar e, consequentemente, alcançar. Isso ajudará a não se perder no labirinto da ansiedade.
Lembre-se que para focar não é preciso ficar tensa ou preocupada. Sua mente já sabe focar. O que você precisa é dirigir o seu foco na direção do que quer, ou seja, aprender a prestar atenção no que você quer. Se não fizer isso, quem fará será a sua ansiedade!
#focanoquefunciona

Como saber se estou tendo um ataque de ansiedade?

Ataque ou crise de ansiedade faz parte do sofrimento de grande parte das pessoas que têm o Transtorno Ansioso. Porém, mesmo quem não tem um Transtorno Ansioso pode ter um ataque de ansiedade sob uma situação de forte ameaça ou medo extremo. Ele pode acontecer em qualquer situação, em qualquer momento do dia ou da noite e em qualquer lugar.
No ataque de ansiedade a pessoa se sente totalmente insegura e descontrolada. O corpo entra em estado de alerta, de luta ou fuga, ocasionando sintomas ansiosos muito intensos e angustiantes. Então se inicia uma luta interna em que você procura acalmar seus pensamentos e é invadido por sensações negativas ocasionando um ciclo vicioso de medo causando mais medo.
O que você pode sentir num ataque de ansiedade:
1. Aumento da sensação de medo;
2. Coração acelerado, disparado, podendo sentir fortes palpitações;
3. Peito apertado, com dificuldade de respirar ou sensação de sufocamento;
4. Sensação de entorpecimento ou de que vai desmaiar;
5. Tremores no corpo, como calafrios;
6. Formigamento no corpo;
7. Pensamentos descompassados e parecendo que se está fora da realidade;
8. Aumento do suor, suor nas mãos;
9.Sensação de desassossego, preocupação excessiva e hipervigilante;
10. Sensação de morte súbita, medo de morrer, de infartar.
Nem todos esses sintomas precisam estar presentes num ataque de ansiedade.
A melhor forma de evitar ou pelo menos reduzir a ocorrência dos ataques de ansiedade é tratando o transtorno ansioso. Recomendamos um diagnóstico e tratamento feito por profissionais especializados em saúde mental, o psiquiatra, psicólogo ou terapeuta.
#focanoquefunciona

3 remédios naturais para a ansiedade

Consideramos remédios naturais tudo aquilo que traz componentes químicos “fabricados pela natureza” e quando utilizados nos ajudam a diminuir a duração, intensidade e a frequência dos sintomas ansiosos.
Existem muitos remédios naturais. Neste artigo escolhemos remédios naturais que podem ser utilizados sem a necessidade de consultar um profissional especializado:
1 – Alimentos proteicos: alimentos que fornecem proteína ao nosso corpo. A proteína é um dos itens essenciais da nossa alimentação. Dentro dos alimentos proteicos, de origem animal e vegetal,escolhemos aqueles que contém triptofano. Triptofano é um aminoácido que ajuda na produção de serotonina, que é um hormônio essencial para evitar a ansiedade, o estresse, a depressão e a insônia.
Temos então: carne vermelha, frango, peixes como o atum, o salmão e a sardinha, queijos, ovos e tofu.
2 – Chás: são bebidas preparadas com água quente e plantas. Existem 3 formas principais de preparação do chá: por infusão, por decocção ou por maceração. A forma escolhida de preparo e a quantidade dos ingredientes dependem se utilizaremos a folha, a raiz ou a flor.
Os principais chás que são conhecidos com o efeito calmante são: melissa, camomila, mulungu, erva cidreira e passiflora (flor do maracujá).
3 – Óleos essenciais: são compostos aromáticos voláteis extraídos das sementes, cascas, caules, raízes, flores e outras partes das plantas. As propriedades físicas e químicas dos óleos essenciais circulam rapidamente pelo ar e interagem diretamente com os sensores no nosso nariz e são usados para o bem-estar emocional e físico.
Os principais óleos essenciais com propriedades tranquilizantes e relaxantes são: lavanda, bergamota, laranja doce, camomila romana e olíbano.
Lembrando que, além de utilizar os remédios naturais, se faz necessário consultar um profissional especializado em saúde mental: psiquiatra, psicólogo ou terapeuta!