Dá para confundir a ansiedade com outras doenças?

Sim! Dá para confundir a ansiedade com muita coisa!
Confunde-se com outras doenças, com características familiares, com um jeito da pessoa, como também pode ser confundida com outras situações que disparam adrenalina alta.
Por toda essa confusão, muita gente que sofre de ansiedade continua sem saber que sua ansiedade já não é mais natural, é patológica e precisa de cuidados e tratamento terapêutico!
O mais comum é confundir ansiedade com infarto ou mal súbito. A pessoa acredita que os sintomas físicos: aceleração coração, aperto no peito, formigamento, tontura, distúrbios gástricos são em função de um ataque cardíaco e não de crise de ansiedade ou ataque de pânico, por isso acaba indo para a emergência hospitalar com a sensação de que vai morrer.
Quando a ansiedade é confundida como sendo um aspecto familiar, a pessoa identifica os sintomas emocionais da ansiedade como sendo características comuns da família: nervosa, estressada, briga por qualquer coisa, só vê problemas.
Quando a ansiedade é confundida com o jeito da pessoa ser e viver, os sintomas cognitivos da ansiedade: preocupações excessivas, pensamentos negativos e tentativas de evitar o pior porque as situações sempre podem dar errado, são tomadas como sendo a personalidade da pessoa.
E, por último, a ansiedade é confundida com momentos de raiva e de exercícios físicos aeróbios pois liberam adrenalina na corrente sanguínea elevando os batimentos cardíacos, ritmo respiratório e aumento da pressão arterial e a pessoa acaba confundindo esses sinais como sendo ansiedade patológica.

A principal função da ansiedade

A principal função da ansiedade é nos proteger!
A ansiedade natural ou “normal” (para diferenciar da patológica, do transtorno ansioso) é uma reação emocional e fisiológica quando sua mente detecta uma ameaça, um perigo externo e você sente medo. Acionado por sua mente, seu corpo entra no mecanismo de luta ou fuga garantindo sua sobrevivência.
Tudo isto está em função da auto-preservação, mecanismo instalado em nosso instinto de sobrevivência!
O problema é que, quando a ansiedade é demais, quando o perigo e ameaça existem na sua imaginação catastrófica, o mecanismo que era para te proteger acaba fazendo com que você se sinta cada vez mais ameaçada, aumentando os medos ilusórios de morrer, de enlouquecer, de infartar… Quem já passou por uma ataque de pânico ou crise de ansiedade sabe bem do que estamos falando.
Assim para a ansiedade funcionar bem, nos protegendo, precisa estar na dose certa!
A pergunta é: e sua ansiedade, está te protegendo ou te adoecendo?
Busque ajuda o quanto antes, evitando que o excesso de proteção te faça sentir morta viva!

Trauma emocional e ansiedade

Chamamos de trauma emocional uma experiência difícil, de forte impacto emocional que causou imensa dor ou sofrimento.
A experiência traumática pode ter sido gerada por situações onde a vida ficou ameaçada, acidente, assalto, violência sexual, morte de alguém querido, humilhações, negligências, desemprego, separação conjugal, traição, crises de pânico e ansiedade, gerando sentimentos de desamparo e impotência.
A partir do trauma emocional a pessoa passa a entender que o ambiente onde vive é inseguro e se torna mais reativa a ele, ficando em um estado de hipervigilância, vendo perigo e ameaça onde não tem, num estado de medo, preocupação e ansiedade.
Os traumas ocasionam velhas feridas que resultam em efeitos psicológicos no presente que são as sequelas do trauma.
Sequelas dos traumas são as programações mentais e crenças negativas: pensamentos e sentimentos de incapacidade, de não ser bom o suficiente, de não dar conta, que, por sua vez, aumentam o medo de errar, de fracassar, de se expor. O medo aciona o mecanismo de luta ou fuga liberando adrenalina e cortisol, sendo que desta liberação surgem os sintomas físicos de ansiedade: aceleração do coração, aperto no peito, respiração ofegante, transpiração, tremedeira, etc.
Sinais das sequelas dos traumas, crenças negativas são: sentimento de não merecimento, culpa ou vergonha, precisa estar no controle de tudo e fica frustrada quando as coisas não acontecem como quer, auto-imagem negativa, desconfiança com relação a si mesma e aos outros, medo excessivo do fracasso, medo de mostrar fragilidades e se abrir, não pede ajuda, se isola, emocionalmente instável e sensível, baixa autoestima, juízo negativo sobre o próprio valor.
Enquanto não modificarmos as crenças negativas continuarão presentes os medos, os pensamentos negativos, os sintomas emocionais e físicos da ansiedade.
Portanto, para eliminar o sofrimento com a ansiedade é preciso elaborar as sequelas do trauma.

3 sinais que indicam uma crise de ansiedade

Podemos ter uma crise de ansiedade se temos uma ansiedade patológica, transtorno ansioso, ou mesmo se temos uma ansiedade natural. Na crise de ansiedade temos uma intensificação dos sintomas ansiosos que podem durar até 20 minutos. Observe os 3 sinais da crise de ansiedade:
1º sinal: gatilho
O gatilho é um evento interno ou externo que dispara ansiedade. A partir de uma lembrança, gatilho interno, ou de uma entrevista de emprego, gatilho externo, começamos a ficar preocupados, imaginando o pior e entrando dentro de pensamentos negativos e pessimistas, dando início aos sintomas emocionais.
2º sinal: sintomas emocionais
A cabeça parece que não pára cheia de pensamentos catastróficos e imaginação dos piores cenários, acionando muito medo. Medo de tudo que pensamos que pode acontecer e que não queremos que aconteça, como um mau pressentimento, preocupação exacerbada com situações que ainda não aconteceram e podem nem acontecer.
3º sinal: sintomas físicos
O corpo começa a reagir diante do medo fazendo com que o coração bata mais rápido, respiração fica rápida e ofegante, aumenta a pressão sanguínea, aumento da transpiração, aumento da tensão muscular principalmente na região do pescoço e ombros, dor no peito, tontura, sensação de desmaio, dor de cabeça, boca seca com dificuldade para engolir, estômago embrulhado, indigestão, náusea, relaxamento dos esfíncteres com aumento da necessidade de urinar e/ou diarreia e rubor facial. Todos esses sintomas geram ainda mais medo, medo de perder controle da situação, de estar infartando ou enlouquecendo.

Cuidados para manter a saúde mental no isolamento

Saber como está nossa mentalidade é muito importante neste momento da pandemia.
Se sua mentalidade estiver negativa você pode desenvolver um transtorno mental, um Transtorno Ansioso ou Depressivo.
Se sua mentalidade estiver positiva você tem os parâmetros necessários para manter sua mente saudável.
São 3 atitudes mentais que levam à sua saúde e devem estar presentes com frequência no seu dia-a-dia. Quanto mais estiverem presentes mais positiva sua mentalidade!
1 - mente presente: busque viver o dia de hoje e se sua mente se desviar para o passado ou para o futuro, faça a seguinte pergunta: “Em que dia estou?”. Se estiver em algum dia diferente do hoje, traga sua mente para o momento presente, conscientemente.
2 - mente positiva: use o jogo do ganha-ganha, prestando atenção nas coisas positivas, facilidades, mudanças para melhor que este momento pandêmico trouxe para você. Lembre-se dos aprendizados e das oportunidades que você teve ao longo deste tempo!
3 - mente agradecida: antes de começar o dia e ao final dele reconheça, através da gratidão, tudo que você já tem e tudo que lhe aconteceu , mantendo a atenção nas coisas positivas do dia e ao percebê-las diga: “Eu agradeço!”.
Se você não estiver conseguindo as 3 atitudes mentais, isso pode ser sinal de que o negativo está dominando sua mentalidade e pode ser momento de buscar ajuda com especialistas em saúde mental: psiquiatra, psicólogo ou terapeuta!

Entenda o ciclo vicioso da ansiedade

Para realmente entendermos como "curar" a ansiedade patológica, precisamos conhecer o que chamamos de ciclo vicioso da ansiedade.
Acreditamos que ansiedade é o que sentimos quando estamos ansiosos, ou seja, os sintomas, as crises ou o pânico.
No entanto, os sintomas ansiosos fazem parte da última etapa do ciclo vicioso da ansiedade.
O ciclo começa com elementos mais profundos que não são visíveis, oriundos de experiências traumáticas que deixou como sequelas as crenças negativas e as programações mentais negativas que moldam o funcionamento mental ansioso.
As crenças negativas geram pensamentos “ansiogênicos” que aumentam a ansiedade: pensamentos negativos, pessimistas e catastróficos que começam com “E se…” e terminam com algo catastrófico.
Esses pensamentos disparam sentimento de medo, nos sentimos ameaçados e em perigo e sentimos muito medo.
O ciclo da ansiedade segue com as alterações física. O corpo que reage da mesma maneira para a imaginação ou a realidade, sentindo-se ameaçado e em perigo, aciona o mecanismo de luta ou fuga, disparando hormônios que nos levam aos sintomas ansiosos, última etapa do ciclo vicioso da ansiedade!
O ciclo é considerado vicioso pois a percepção dos sintomas ansiosos, nos levam a mais medos como: infartar, enlouquecer, morrer, assim como mais pensamentos e imagens catastróficas, reforçando as crenças negativas e retroalimentando o ciclo da ansiedade.
Conhecendo o ciclo vicioso da ansiedade fica fácil de entender que a ansiedade só tem “cura” quando o tratamento vai na raiz da ansiedade, muda o funcionamento mental, reprogramando as crenças!

Isolamento e ansiedade na vida familiar

Sabemos como somos diferentes uns dos outros, diferenças de gênero, de idade, de cultura, de informações, de opiniões, de conhecimento, de visão de mundo, de visão de si mesmo, de posicionamento político e fé religiosa.
Mesmo em família, mesmo quando há amor, ainda assim as diferenças existem e são notadas.
Quanto mais próximos estamos e quanto maior o período desta proximidade, maior clareza temos de que somos únicos. O preço que se paga por sermos únicos em nossas relações são as discordâncias, dissonâncias, disparidades. Isso tudo pode levar a conflitos, desarmonia, desentendimentos, especialmente quando somados ao clima ameaça e incertezas como o que vivemos hoje na pandemia.
Portanto, pode ser que já esteja acostumado com as diferenças em sua família ou já tenha desistido de estar em família!
Se você sofre de ansiedade, muito provavelmente ela pode ter piorado ao longo deste mais de 1 ano de pandemia e neste isolamento social você já esteja se sentindo segregado e incompreendido dentro da própria casa.
Algumas recomendações que fazemos:
1 - Estamos todos vivendo sob pressão. O exercício da empatia nos ajuda a nos colocar no lugar do outro e buscar uma aproximação de como a outra pessoa está se sentindo e pensando. Então, seja mais empático e gentil.
2 - Por mais que você faça, ainda assim, você só pode fazer 50%. Os outros 50% não dependem de você, quando assume seus 50% desacelera sua mente e se responsabiliza pelo que realmente pode mudar: a sua parte! Então, aceite, respeite e capriche na sua parte!
3 - Se você nunca foi hábil em se comunicar está na hora de aprender! A comunicação assertiva e não-violenta nos permite entrar em negociação e ativar o ganha-ganha nos relacionamentos!
4 - Se a ansiedade está atrapalhando a administração do seu dia, esse é o sinal claro de que precisa de um tratamento que trabalhe a raiz da sua ansiedade para você se livrar dela de uma vez por todas!

O que fazer para a ansiedade não voltar mais

Os sintomas ansiosos são tão devastadores e, ainda, quando se intensificam em crises de ansiedade, em ataques de pânico o que mais desejamos é nos vermos livres desse sofrimento.
Assim começamos uma via sacra para fazer a ansiedade não voltar mais. Com resistência iniciamos os remédios controlados, ansiolíticos e antidepressivos e, ainda assim, a ansiedade volta, às vezes mais fraca, mas ela permanece nos assombrando.
E seguimos então perguntando: o que fazer para a ansiedade não voltar mais?
Enquanto especialistas em tratamentos para a ansiedade, podemos afirmar que existe um tratamento psicológico que faz com que a ansiedade não volte mais e você retome o controle da sua vida.
Esse tratamento psicológico envolve o trabalho com a mente mais profunda, onde reside a raiz da ansiedade. Eliminando a raiz da ansiedade eliminamos as consequências dela, ou seja, os sintomas ansiosos, as crises os ataques de pânico.
Tratar a raiz da ansiedade é modificar a programação mental negativa que formamos inconscientemente quando vivemos experiências traumáticas em que temos a sensação de desamparo e impotência. Essas experiências formam registros negativos (crenças negativas) a respeito de nós mesmos, dos outros e do mundo. Enquanto não mudarmos essas crenças continuaremos reagindo como se as situações fossem tão ameaçadoras que não fôssemos capazes dar conta, disparando em nós os sintomas ansiosos.
Além de afirmarmos que sim, existe um tratamento psicológico para a ansiedade não voltar mais, esse tratamento pode ser online e seu tempo de duração é de apenas 21 dias!
Sim, parece impossível para ser verdade, nós sabemos! Veja como é possível pra você o que foi possível para dezenas de pessoas! Acesse nosso site www.chegademedoeansiedade.com.br
e #focanoquefunciona!

O perfil de quem pode desenvolver ansiedade

Quem sofre de ansiedade sofre do medo de algo que está no futuro e que a pessoa imagina como sendo perigoso ou ameaçador!
Normalmente, encontramos 3 características principais no perfil ansioso:
1 - preocupação,
2 - negativismo e
3 - tensão ou nervosismo.
A pessoa se mostra preocupada com todas as áreas da sua vida e, geralmente, é preocupada com todas as pessoas que lhe são próximas, muitas vezes tentando antecipar alguma ação por receio de que algo ruim no futuro aconteça, por isso tende a olhar sempre para o pior, dando o tom do negativismo que gera um estado de tensão, nervosismo crônico. Parece que a pessoa nunca relaxa, está sempre hipervigilante e hipercuidadosa.
Além destas 3 características principais, também encontramos na pessoa de perfil ansioso:
- reclamona,
- receio de não agradar aos outros,
- dificuldades em dizer não,
- cuida da vida de todo mundo,
- sempre se antecipa na visão do que pode dar de errado,
- controladora,
- sensível,
- irritável com facilidade,
- exigente consigo mesma,
- dificuldades em relaxar e julga as pessoas calmas como folgadas,
- quer dar conta de tudo e mais um pouco,
- depois de falar/fazer algo para alguém não é raro depois se sentir arrependida ou insuficiente.
- parece que tudo é difícil e penoso,
- dificuldades de aproveitar o que está acontecendo no momento.
E você, quais destas características identifica como fazendo parte do seu perfil mental/emocional?

O aumento da ansiedade na pandemia

O Brasil já era considerado o país mais ansioso do mundo, antes mesmo do surgimento da pandemia do Coronavírus. Éramos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 9,3% dos brasileiros com algum transtorno de ansiedade.
Há pouco menos de um ano a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) divulgou uma pesquisa que fez de maio a julho de 2020 e revelou que 80% da população brasileira se tornou mais ansiosa na pandemia.
O fato é que o clima de incerteza, insegurança, seja pelo medo de morrer, adoecer ou de que alguém próximo adoeça, assim como pela situação instável da economia e da política do país, tem agravado os quadros de quem já sofre de ansiedade e até mesmo de quem já estava estabilizado.
Além disso, o tempo prolongado dessa situação estressante também tem propiciado o surgimento de sintomas ansiosos em pessoas que nunca sofreram de ansiedade.
A pandemia não tem trazido só problemas físicos e materiais, está atacando o nosso psicológico deixando sequelas emocionais, traumas, que são as raízes do transtorno ansioso.
Uma pessoa que tenha um quadro de ansiedade, se não tratá-lo pode continuar com esse transtorno por um longo período, mesmo depois que a pandemia do Coronavírus tenha acabado.
Buscar ajuda para tratar a ansiedade é, portanto, de suma importância para recuperar a qualidade de vida e dar fôlego para continuar sob estresse, já que ainda não há previsão de quando a vida voltará ao “normal”.

Falta de ar: ansiedade ou Covid-19?

Já estamos com um ano que a OMS avaliou a Covid-19 como pandemia.
Quando vivemos graus de tensão diária ficamos em um estado de alerta constante e acabamos experimentando sintomas de ansiedade.
E uma crise ansiosa é capaz de confundir muitas pessoas pois dentre os sintomas se apresenta a falta de ar que também é um dos principais sintomas da infecção por Covid-19.
Como diferenciar os sintomas da Covid-19 com uma crise de ansiedade?
2 principais ações nos ajudam a diferenciar:
1ª Ação: Investigar outras evidências.
A falta de ar, em ambos os casos, vem associada com outros sintomas.
Na ansiedade além da falta de ar, temos sentimentos de medo, pensamentos negativos, coração disparado, tensão muscular, sudorese.
Na Covid-19, a falta de ar aparece na evolução da doença para infecção das vias respiratórias causando dificuldades de respirar, febre e tosse.
2ª Ação: Responder: “Como eu estava antes de sentir a falta de ar?”.
Se antes da falta de ar estava preocupado, pensando no que de pior poderia acontecer, catastrofizando, sentindo que a cabeça não parava, com insônia, dificuldades para se alimentar ou comendo em excesso, há indicativos de ser um quadro ansioso.
Mas se antes estava com resfriado, com gripe, faltando o paladar/olfato, sem os aspectos emocionais descritos acima, podemos pensar em Covid-19.
Ambos precisam de tratamento por profissionais especializados e quanto antes buscar ajuda você evita a piora, seja da ansiedade, seja do Covid-19!

Algo que quase ninguém sabe sobre a ansiedade

Sabemos que a ansiedade nos joga num labirinto que parece não ter saída e que além de tudo quando paramos para entender o que são as crises de ansiedade, os ataques de pânico, simplesmente não entendemos porque parecem que vêm do nada… Se vem do nada mas está dentro de mim, afinal como surge a ansiedade? O que há de errado comigo para eu sofrer desse mal? Respostas a essas perguntas nos direcionam para o que quase ninguém sabe sobre a ansiedade: sua origem, a raiz deste mal. Como sentimos a ansiedade através dos sintomas físicos e emocionais acabamos achando que a ansiedade são os sintomas. A ansiedade se manifesta nos sintomas mas ela não começou neles. Começou no medo do que está no futuro e que foi alimentado com a imaginação e pensamentos do que de pior poderia acontecer. Mas isso ainda não é a raiz da ansiedade. O que quase ninguém sabe sobre a ansiedade é que sua raiz está nas programações mentais negativas que geram esse medo do futuro. Essas programações mentais são estruturas de pensamento, sentimento e comportamento que se originam a partir das experiências traumáticas, de alto impacto emocional negativo que geram medo e evitação. Essas programações  são disparadas em algum momento ao longo da vida, conforme as situações e circunstâncias e entramos no ciclo vicioso da ansiedade. Quer se livrar de uma vez por todas da ansiedade? Trate a raiz! Nós podemos te ajudar www.chegademedoeansiedade.com.br ! #focanoquefunciona

3 erros básicos no controle da crise de ansiedade

O primeiro grande erro na crise de ansiedade é ficar prestando atenção nos sintomas já imaginando a piora deles. Chamamos isso de hipervigilância, ficamos controlando os batimentos cardíacos, a pressão arterial e a falta de ar. E toda vez que direcionamos o nosso foco a algo esse algo se amplia, aumenta. Focar é colocar luz em cima de um objeto no escuro, quanto mais luz, mais enxergamos aquele objeto. Então se estou focando na piora dos sintomas o resultado é eu notar com demasiada rapidez a piora deles o que acaba nos levando ao setor de emergência do hospital. O segundo erro na crise, a partir desta piora dos sintomas ansiosos é a pessoa acreditar que aqueles sintomas não são de ansiedade e sim de um mal súbito e imaginar já tendo um infarto e morrendo. Isto aumenta os medos: medo de infartar e medo de morrer fazendo com que circule mais adrenalina no corpo e os sintomas físicos aumentam e permanecem por mais tempo. O terceiro erro é a forma de respirar na crise, o famoso respirar fundo. Na crise de ansiedade um dos sintomas comuns é a falta de ar, a respiração ofegante, a sensação do ar não entrar. E aí começamos respirar fundo fazendo da seguinte maneira: puxando mais o ar enchendo o tórax, inspirando mais fundo e expirando, soltando o ar muito rapidamente. Quando fazemos isso podemos não melhoramos a falta de ar e começamos a ter tonturas, sensação de desrealização e de despersonalização por excesso de O2 (oxigênio) e não pela falta dele! #focanoquefunciona

Ansiedade: afinal, de quem é a culpa?

Quem sofre de ansiedade, além de sentir medo muitas vezes se sente culpado! É comum a pergunta: “O que eu fiz para merecer isso?, “Por que isso tá acontecendo comigo?”, “Será mesmo que é frescura?”, “Será que tudo isso é da minha cabeça?”. Na verdade, não existem culpados ou culpa pois a ansiedade é um transtorno mental multi causal. Quando dizemos que é um transtorno mental NÃO significa que, por estar na mente da pessoa, ela tem ansiedade porque quer ou quando lhe é conveniente. Transtorno mental significa que o comprometimento é no funcionamento da mente da pessoa e este funcionamento que aciona os sintomas físicos e emocionais, inclusive, crises de ansiedade ou de pânico. Desta forma, ela gera dificuldades em todos níveis pessoais: o mental, o emocional e o físico. A ansiedade é multi causal ou seja, ela tem causas genéticas, ambientais, estilo de vida e, principalmente, experiências traumáticas que moldam o estilo do funcionamento mental da pessoa. Assim, conseguimos entender que o transtorno ansioso é complexo e o tratamento deve dar conta de todos os níveis pessoais e das múltiplas causas da ansiedade! #focanoquefunciona

As 3 coisas que pioram a ansiedade na pandemia

Numa fase de mudanças como esta, de dia-a-dia de um ciclo que era para durar uma quarenta, e, agora talvez passe de uma centena de dias, existem muitos elementos que nos desestabilizam e provocam ansiedade. Existem 3 elementos que precisamos cuidar para não piorar a ansiedade na pandemia 1º negatividade: que vem de todas as formas, através de notícias, conversas, redes sociais. Contaminar-se com situações, pessoas que trazem informações com conteúdos fatalistas aumentam os pensamentos negativos, imaginações catastróficas e sentimentos de impotência e desesperança. Saia disto olhando para o bom, buscando a ponderação pelo positivo e pela gratidão. 2º desorganização: falta de ritmo da semana, do fim-de-semana, desorganização dos horários especialmente de comer e dormir, criam uma ilusão de que se está de férias sem data para acabar e isso gera impotência e falta de iniciativa. Ritmos, rotinas são organizadores de movimento e iniciativa, ou seja, de empoderamento. Saia disto organizando seu dia, preenchedo-o por hábitos saudáveis e lazer e, também, separando rotinas semanais da dos fins-de-semana ou feriados. 3º abandono: o lema “deixa a vida me levar” pela falta de perspectivas futuras, pode ser um auto-abandono, perde-se o controle de onde quer chegar, dos sonhos, projetos, objetivos. Ou seja, perde-se o seu para quê! Saia disto sabendo que pode ser necessário mudar a velocidade ou a estratégia, mas siga firme na direção  dos seus seus sonhos, projetos, objetivos, do seu para quê! #focanoquefunciona

Como tratar a ansiedade se estou ansioso por causa da pandemia?

A ansiedade é medo do futuro e tem várias causas profundas: - hereditária ou genética; - ambiente infantil que nos ensinou como lidar com os medos e situações desafiadoras; - traumas (alto impacto emocional como perdas, mudanças) que nos levam a formulação de padrões de pensamentos também chamados de crenças limitantes ou negativas. Por conta da pandemia do Coronavírus, muitas pessoas estão sofrendo de ansiedade por causa de trauma secundário. Esse trauma acontece sem passarmos pela experiência propriamente dita do Coronavírus ou Covid-19. Ele se dá pela quantidade e qualidade negativa das notícias e informações que ouvimos, vemos ou temos contato. Esse trauma resulta em padrões de pensamentos ou crenças negativas como, por exemplo: “Eu não vou conseguir passar por isso”. Essa crença negativa a nosso respeito nos leva a uma sensação de perigo e medo do que pode acontecer no futuro disparando sintomas físicos (palpitação, respiração ofegante, aperto peito, tensão) e emocionais (preocupação excessiva, pensamentos catastróficos e medos irracionais), com crises de pânico ou de ansiedade. Todos esses sintomas só cessam ou melhoram quando tratamos a ansiedade. Nós podemos tratar a ansiedade basicamente de duas formas: 1 - tratando os sintomas da ansiedade, através de medicamentos alopáticos, homeopáticos ou fitoterápicos. 2 - tratando as causas da ansiedade, os traumas e as crenças negativas, através de um processo terapêutico que trabalhe a resolução de traumas. Procure um profissional especializado, médico psiquiatra, psicólogo ou terapeuta. Quanto antes você tratar mais rápido vai melhorar! #focanoquefunciona

O que aconteceu para eu sofrer de ansiedade

Vejo tanta gente ‘de boa’ por aí. Parecem felizes da vida e para elas nada está dando errado. E, sinceramente, não dá para entender por que estou sofrendo tanto com a ansiedade. Parece que ela me escolheu para ser a vítima dela nos últimos tempos. A ansiedade acabou com a minha paz, com a minha saúde e está acabando com a minha vida. Eu fico me perguntando: por que isso comigo? O que faz a ansiedade causar tantos estragos na vida da gente? E, mais! Quando isso vai ter fim? Quando vou ter a minha vida de volta? Verdade! Por que, com você? Por que a ansiedade resolveu entrar na sua vida e fazer morada? São diversos os fatores que podem desencadear um transtorno ansioso. Vamos listar 4 deles e mostrar o que é possível fazer para que a sua vida volte ao normal o mais rapidamente possível. 1. HEREDITARIEDADE: se os seus pais são ansiosos, diagnosticados ou não, existe chance da sua ansiedade, pelo menos em parte, vir daí. 2. TRAUMAS: uma história de vida permeada de traumas, principalmente, no período do desenvolvimento infantil é uma das grandes responsáveis pelo transtorno ansioso. 3. ESTILO DE VIDA: negligência com a saúde, alimentação não saudável, vida sedentária, também são fatores relevantes para o desenvolvimento do transtorno. 4. AMBIENTES ESTRESSORES: viver ou trabalhar em ambientes hostis, com muitas cobranças, prazos apertados, etc., podem elevar a ansiedade natural para um patamar de transtorno. O que fazer? .:. Lembrar que a hereditariedade dita uma tendência mas não é uma sentença. Então, você pode tratar a sua ansiedade e ficar bem. .:. Trabalhar os traumas com psicoterapia para ressignificar os eventos e crenças que vieram dessas situações traumáticas. .:. Mudar o estilo de vida: cuidar da saúde e da alimentação, praticar regularmente exercícios físicos são fundamentais para encontrar o equilíbrio. .:. Desenvolver ‘compensadores’ de estresse. Às vezes, não é possível simplesmente abandonar um ambiente estressor, mas, fazer coisas que te ajudem a relaxar e a ter mais qualidade de vida, já ajuda muito! Por último, lembrar que ansiedade tem solução definitiva, desde que você trate a raiz do problema. Conte conosco! #focanoquefunciona