Os piores impactos da ansiedade na nossa vida

Se você acha que os sintomas, as crises de ansiedade e os ataques de pânico são os piores impactos da ansiedade na sua vida, você, infelizmente, está muito enganado.
Na verdade, os prejuízos e impactos da ansiedade na nossa vida são muito maiores…
E vamos explicar o porquê.
A ansiedade é uma patologia cumulativa e sistêmica por isso é tão destrutiva, especialmente quando o sofrimento dura anos, quando já se tentou vários tratamentos e nada foi suficiente para eliminar a ansiedade!
Podemos comparar a ansiedade com uma bola de neve rolando morro abaixo que vai crescendo, acumulando cada vez mais neve, pegando velocidade e atropelando tudo que está na frente, ou seja, afetando todo o sistema.
A ansiedade acaba com as três principais áreas da nossa vida: financeira, amorosa e saúde. Ela rouba o que temos de mais precioso: tempo de vida! Você já pensou em quanto tempo da sua vida já foi desperdiçado? Se a gente parar para pensar aumenta o desespero, não é mesmo?
Por isso a gente nem quer parar para calcular, o quanto custa a perda da nossa saúde com as outras doenças que vem junto com a ansiedade, os relacionamentos perdidos, as brigas, separações, o montante de dinheiro que a gente poderia ter deixado de gastar com médicos, tratamentos, remédios e investido em lazer, viagens, compras.
Mas se você não olhar o que está perdendo não terá motivação para dizer o último “CHEGA!” e realmente descobrir o caminho para eliminar a ansiedade da sua história. Para isso você precisa de ajuda especializada, técnicas mentais para eliminar a ansiedade na raiz dela, na sua mente profunda!
Nós, Ines e Sandra, podemos te ajudar! Entre em contato conosco se quiser saber como!

Trauma emocional e ansiedade

Chamamos de trauma emocional uma experiência difícil, de forte impacto emocional que causou imensa dor ou sofrimento.
A experiência traumática pode ter sido gerada por situações onde a vida ficou ameaçada, acidente, assalto, violência sexual, morte de alguém querido, humilhações, negligências, desemprego, separação conjugal, traição, crises de pânico e ansiedade, gerando sentimentos de desamparo e impotência.
A partir do trauma emocional a pessoa passa a entender que o ambiente onde vive é inseguro e se torna mais reativa a ele, ficando em um estado de hipervigilância, vendo perigo e ameaça onde não tem, num estado de medo, preocupação e ansiedade.
Os traumas ocasionam velhas feridas que resultam em efeitos psicológicos no presente que são as sequelas do trauma.
Sequelas dos traumas são as programações mentais e crenças negativas: pensamentos e sentimentos de incapacidade, de não ser bom o suficiente, de não dar conta, que, por sua vez, aumentam o medo de errar, de fracassar, de se expor. O medo aciona o mecanismo de luta ou fuga liberando adrenalina e cortisol, sendo que desta liberação surgem os sintomas físicos de ansiedade: aceleração do coração, aperto no peito, respiração ofegante, transpiração, tremedeira, etc.
Sinais das sequelas dos traumas, crenças negativas são: sentimento de não merecimento, culpa ou vergonha, precisa estar no controle de tudo e fica frustrada quando as coisas não acontecem como quer, auto-imagem negativa, desconfiança com relação a si mesma e aos outros, medo excessivo do fracasso, medo de mostrar fragilidades e se abrir, não pede ajuda, se isola, emocionalmente instável e sensível, baixa autoestima, juízo negativo sobre o próprio valor.
Enquanto não modificarmos as crenças negativas continuarão presentes os medos, os pensamentos negativos, os sintomas emocionais e físicos da ansiedade.
Portanto, para eliminar o sofrimento com a ansiedade é preciso elaborar as sequelas do trauma.

3 sinais que indicam uma crise de ansiedade

Podemos ter uma crise de ansiedade se temos uma ansiedade patológica, transtorno ansioso, ou mesmo se temos uma ansiedade natural. Na crise de ansiedade temos uma intensificação dos sintomas ansiosos que podem durar até 20 minutos. Observe os 3 sinais da crise de ansiedade:
1º sinal: gatilho
O gatilho é um evento interno ou externo que dispara ansiedade. A partir de uma lembrança, gatilho interno, ou de uma entrevista de emprego, gatilho externo, começamos a ficar preocupados, imaginando o pior e entrando dentro de pensamentos negativos e pessimistas, dando início aos sintomas emocionais.
2º sinal: sintomas emocionais
A cabeça parece que não pára cheia de pensamentos catastróficos e imaginação dos piores cenários, acionando muito medo. Medo de tudo que pensamos que pode acontecer e que não queremos que aconteça, como um mau pressentimento, preocupação exacerbada com situações que ainda não aconteceram e podem nem acontecer.
3º sinal: sintomas físicos
O corpo começa a reagir diante do medo fazendo com que o coração bata mais rápido, respiração fica rápida e ofegante, aumenta a pressão sanguínea, aumento da transpiração, aumento da tensão muscular principalmente na região do pescoço e ombros, dor no peito, tontura, sensação de desmaio, dor de cabeça, boca seca com dificuldade para engolir, estômago embrulhado, indigestão, náusea, relaxamento dos esfíncteres com aumento da necessidade de urinar e/ou diarreia e rubor facial. Todos esses sintomas geram ainda mais medo, medo de perder controle da situação, de estar infartando ou enlouquecendo.

Cuidados para manter a saúde mental no isolamento

Saber como está nossa mentalidade é muito importante neste momento da pandemia.
Se sua mentalidade estiver negativa você pode desenvolver um transtorno mental, um Transtorno Ansioso ou Depressivo.
Se sua mentalidade estiver positiva você tem os parâmetros necessários para manter sua mente saudável.
São 3 atitudes mentais que levam à sua saúde e devem estar presentes com frequência no seu dia-a-dia. Quanto mais estiverem presentes mais positiva sua mentalidade!
1 – mente presente: busque viver o dia de hoje e se sua mente se desviar para o passado ou para o futuro, faça a seguinte pergunta: “Em que dia estou?”. Se estiver em algum dia diferente do hoje, traga sua mente para o momento presente, conscientemente.
2 – mente positiva: use o jogo do ganha-ganha, prestando atenção nas coisas positivas, facilidades, mudanças para melhor que este momento pandêmico trouxe para você. Lembre-se dos aprendizados e das oportunidades que você teve ao longo deste tempo!
3 – mente agradecida: antes de começar o dia e ao final dele reconheça, através da gratidão, tudo que você já tem e tudo que lhe aconteceu , mantendo a atenção nas coisas positivas do dia e ao percebê-las diga: “Eu agradeço!”.
Se você não estiver conseguindo as 3 atitudes mentais, isso pode ser sinal de que o negativo está dominando sua mentalidade e pode ser momento de buscar ajuda com especialistas em saúde mental: psiquiatra, psicólogo ou terapeuta!

Ansiedade e aumento da pressão arterial

Muitas pessoas ficam preocupadas com o aumento da pressão arterial nos casos de transtorno ansioso, ansiedade patológica. Acabam até criando o vício de ficar aferindo a pressão de tempos em tempos.
A ansiedade, normal ou patológica, é uma reação do nosso corpo quando ele se sente sob ameaça em perigo (real ou imaginado).
O corpo entra em estado de alerta e no mecanismo de luta ou fuga. São liberados hormônios na corrente sanguínea adrenalina/noradrenalina e cortisol que preparam o corpo para lutar ou fugir.
Vemos um aumento do ritmo cardíaco, aceleração da respiração, aumenta a pressão arterial, dilatação da pupila, maior aporte sanguíneo para musculatura das pernas e braços. Essa preparação do corpo para lutar ou fugir do perigo exige um trabalho maior do nosso sistema cardio respiratório!
Na ansiedade normal, passado o perigo, todo nosso organismo se estabiliza em equilíbrio físico e fisiológico.
Agora quando estamos na ansiedade patológica ficamos imaginando o pior, sentimos a ameaça/perigo o tempo todo e o corpo começa a mandar mensagem para o sistema cardio respiratório trabalhar mais. Com o tempo esse ciclo pode contribuir para o surgimento da hipertensão e assim dizemos que pessoas ansiosas têm maior risco de sofrer com picos da pressão.
Por isso, é necessário evitar exposições diárias de estresse e tensão e, mais que isso, tratar a ansiedade desde sua raiz, tratar as programações mentais negativas para se livrar definitivamente da ansiedade e não sobrecarregar seu corpo!

Antidepressivos fazem mal à saúde?

Os antidepressivos são fármacos alopáticos que servem para aliviar os sintomas da ansiedade e da depressão.
Quando questionamos se podem nos fazer mal, pensamos na possibilidade de ficarmos viciados.
Neste aspecto, sabemos que os antidepressivos não têm potencial para provocar dependência, diferentemente dos ansiolíticos, também receitados no tratamento do Transtorno Ansioso.
A OMS, em 2017, chamou atenção para 2 questões que podem ser danosas no uso dos antidepressivos:
– tomá-los de forma indiscriminada e
– sua retirada.
Com relação à primeira questão, orienta-se para que os antidepressivos sejam tomados a partir da prescrição por médico psiquiatra após o diagnóstico do quadro ansioso.
Sua retirada deve ser planejada e escalonada, orientada pelo médico, pois quando paramos de tomar sem fazer o desmame, podem haver sintomas como: insônia, irritabilidade, palpitações e um mal estar bem grande.
Mas, o principal mal que o antidepressivo faz é acreditar que ele vai acabar com a ansiedade.
Os antidepressivos não fazem isso, eles apenas auxiliam no tratamento reduzindo ou zerando os sintomas.
É somente através da psicoterapia que você poderá mudar o que deu origem à sua ansiedade, ou seja, a sua base. Eles não mudam padrões de pensamento e comportamento.
Então, os antidepressivos atuam no controle dos sintomas ansiosos e somente uma terapia direcionada a tratar a base da ansiedade realmente pode acabar com o transtorno ansioso de uma vez por todas.
Veja no nosso site como isso é possível: www.chegademedoeansiedade.com.br

Ansiedade e depressão em tempos de pandemia

Ansiedade está relacionada ao medo do que pode acontecer no futuro e a depressão é tristeza, sentida por algo que tivemos ou por algo que queríamos ter.
Todos nós podemos nos sentir ansiosos ou deprimidos por situações pontuais que vivemos e, neste caso, dizemos que estes estados são naturais, normais.
Mas quando ficamos ansiosos ou deprimidos para além do tempo de vivência destas situações pontuais, ficando presos a um sofrimento contínuo, consideramos que há uma patologia, um transtorno mental ansioso e/ou depressivo, sendo necessária uma intervenção por profissionais especializados.
Nesta pandemia que vivemos desde a metade de março, estamos sob várias ameças: quanto a nossa saúde, a economia, o trabalho, a nossa socialização. Como também, imersos em várias perdas: da nossa rotina, da liberdade do ir e vir, da convivência, do toque, da forma de se relacionar e de aprender.
Sabemos que as ameaças disparam em todos nós a emoção do medo. E as perdas, tristeza.
A pandemia nos trouxe, portanto, situações que incutem medo e tristeza, em diferentes graus dependendo das diferentes experiências ao longo desses meses. Podemos afirmar, portanto, que continuamos em um clima propício para o desenvolvimento e cronificação dos quadros de ansiedade e de depressão.
A forma de reduzirmos os danos é continuarmos nos protegendo do vírus assim como nos protegendo mentalmente e emocionalmente. Cuidar da organização da nossa rotina e convívio, cuidar da nossa alimentação, sono e atividade física, focar nos melhores aspectos da realidade, propiciar momentos prazerosos, ser solidário e responsável consigo e com o outro, aprender a viver um dia de cada vez, são ingredientes indispensáveis para a nossa vacina mental-emocional, que desde sempre esteve disponível e acessível a todos nós!
#focanoquefunciona