A principal função da ansiedade

A principal função da ansiedade é nos proteger!
A ansiedade natural ou “normal” (para diferenciar da patológica, do transtorno ansioso) é uma reação emocional e fisiológica quando sua mente detecta uma ameaça, um perigo externo e você sente medo. Acionado por sua mente, seu corpo entra no mecanismo de luta ou fuga garantindo sua sobrevivência.
Tudo isto está em função da auto-preservação, mecanismo instalado em nosso instinto de sobrevivência!
O problema é que, quando a ansiedade é demais, quando o perigo e ameaça existem na sua imaginação catastrófica, o mecanismo que era para te proteger acaba fazendo com que você se sinta cada vez mais ameaçada, aumentando os medos ilusórios de morrer, de enlouquecer, de infartar… Quem já passou por uma ataque de pânico ou crise de ansiedade sabe bem do que estamos falando.
Assim para a ansiedade funcionar bem, nos protegendo, precisa estar na dose certa!
A pergunta é: e sua ansiedade, está te protegendo ou te adoecendo?
Busque ajuda o quanto antes, evitando que o excesso de proteção te faça sentir morta viva!

Como é a ansiedade na adolescência?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera adolescência dos 10 aos 19 anos completos. No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) define a adolescência, em um período menor que a OMS, dos 12 até os 18 anos completos.
Vivemos em um mundo cada vez mais globalizado e competitivo, a expectativa sobre os adolescentes acaba sendo maior e o futuro nebuloso. O adolescente ainda não tem experiência para tomar as melhores decisões e o bullying pode ser potencializado através das redes sociais.
Assim sendo, temos vários fatores que podem desencadear a ansiedade, causadora de uma degradação da qualidade de vida dos adolescentes.
Os fatores mais presentes como grandes causadores da ansiedade na adolescência são: pressão familiar, ambiente escolar e a preocupação e incerteza com o futuro.
Os principais sintomas emocionais da ansiedade no adolescente são: alterações de humor, medo e preocupação excessiva.
Alguns sintomas físicos recorrentes são: palpitações, fadiga, tensão, dores musculares, distúrbios do sono, náusea, dor de cabeça, diarreia, tremores, formigamento, sudorese e tontura.
Como sintomas comportamentais temos as crises de choro, falta de concentração, isolamento e desânimo em realizar as atividades que antes eram corriqueiras.
O importante é saber que a ansiedade é cumulativa, vai aumentando até se tornar um transtorno quando podem surgir as crises e os ataques de pânico. Por isso, busque ajuda especializada o quanto antes e #focanoquefunciona .

Os principais riscos à saúde mental na pandemia

A pandemia nos traz um clima de ameaça, incerteza do amanhã e luto nos levando a sentir muito medo e tristeza. Nossa cabeça fica povoada de preocupações, pensamentos negativos e desesperançosos. Ficamos em estado de impotência e desamparo, drenando nossa energia emocional e mental o que impacta diretamente nossa saúde mental.
O medo, pensamentos negativos e a preocupação quanto ao futuro nos levam a gatilhos que disparam os sintomas ansiosos. Já a tristeza, os pensamentos negativos e desesperançosos nos levam a um estado depressivo.
Observe abaixo a lista de sinais que indicam que você está precisando de ajuda para retomar sua saúde mental:
– dificuldades em dar andamento na rotina diária,
– as notícias negativas de afetam o dia todo,
– falta de prazer nas coisas antes prazerosas,
– alterações no apetite, comendo demais ou não conseguindo comer,
– dormindo mal,
– cansaço e fadiga,
– excesso de preocupações e medos,
– irritabilidade,
– tensão a todo momento, sem conseguir relaxar,
– pensamentos negativos e pessimistas,
– autocrítica, sensação de que nada dá certo, desesperança.
Se você apresenta esses sinais, sugerimos que busque ajuda especializada e visite nosso site: www.chegademedoeansiedade.com.br para saber como voltar ao seu equilíbrio e saúde mental!

Isolamento e ansiedade na vida familiar

Sabemos como somos diferentes uns dos outros, diferenças de gênero, de idade, de cultura, de informações, de opiniões, de conhecimento, de visão de mundo, de visão de si mesmo, de posicionamento político e fé religiosa.
Mesmo em família, mesmo quando há amor, ainda assim as diferenças existem e são notadas.
Quanto mais próximos estamos e quanto maior o período desta proximidade, maior clareza temos de que somos únicos. O preço que se paga por sermos únicos em nossas relações são as discordâncias, dissonâncias, disparidades. Isso tudo pode levar a conflitos, desarmonia, desentendimentos, especialmente quando somados ao clima ameaça e incertezas como o que vivemos hoje na pandemia.
Portanto, pode ser que já esteja acostumado com as diferenças em sua família ou já tenha desistido de estar em família!
Se você sofre de ansiedade, muito provavelmente ela pode ter piorado ao longo deste mais de 1 ano de pandemia e neste isolamento social você já esteja se sentindo segregado e incompreendido dentro da própria casa.
Algumas recomendações que fazemos:
1 – Estamos todos vivendo sob pressão. O exercício da empatia nos ajuda a nos colocar no lugar do outro e buscar uma aproximação de como a outra pessoa está se sentindo e pensando. Então, seja mais empático e gentil.
2 – Por mais que você faça, ainda assim, você só pode fazer 50%. Os outros 50% não dependem de você, quando assume seus 50% desacelera sua mente e se responsabiliza pelo que realmente pode mudar: a sua parte! Então, aceite, respeite e capriche na sua parte!
3 – Se você nunca foi hábil em se comunicar está na hora de aprender! A comunicação assertiva e não-violenta nos permite entrar em negociação e ativar o ganha-ganha nos relacionamentos!
4 – Se a ansiedade está atrapalhando a administração do seu dia, esse é o sinal claro de que precisa de um tratamento que trabalhe a raiz da sua ansiedade para você se livrar dela de uma vez por todas!

Ansiedade na volta às aulas

São tantas dúvidas e informações que se alteram e alternam que ficamos perdidos nesta volta às aulas diferente.
As incertezas nos trazem desconfiança e sensação de estarmos ameaçados, desencadeando em nosso corpo a reação fisiológica do estresse, ou seja, ansiedade!

Muitas vezes pode ser uma ansiedade que é natural e adaptativa.
Outras vezes é uma ansiedade que fica grande o suficiente para nos atrapalhar e até perdermos o controle!
Professores, pais, jovens, adolescentes, crianças, todos estamos começando as aulas em 2021 em um clima de expectativa ansiosa!
Para passarmos por isso sem adoecermos é importante flexibilidade de pensamentos e ações, focarmos nas soluções e na agilidade para implementá-las conforme as mudanças e as novas exigências.
Além disso é importante termos uma rede de apoio e “abusarmos” de atos de gentileza e generosidade para com os outros e para conosco mesmos.
Principalmente com as crianças e adolescentes, recomendamos atenção aos sinais que podem apontar para um aumento da ansiedade, deixando de ser algo natural e se tornando patológica.
Queixas como: medos, excesso de preocupação, pensamentos catastróficos, coração disparado, aperto no peito, respiração rápida, tensão, tremedeira, perda ou excesso de apetite, perda ou excesso de sono, irritabilidade, evitação e isolamento, abuso de álcool ou drogas são alertas de que não estamos dando conta e estamos precisando de ajuda dos profissionais da saúde mental: psiquiatra, psicólogo ou terapeuta.

Nunca faça isso numa crise de pânico

Não é incomum pessoas em crise de pânico chegarem na emergência hospitalar achando que estão tendo um infarto ou que estão enlouquecendo.
Na crise temos sintomas como: coração acelerado, respiração ofegante e falta de ar, tontura, formigamento, tensão muscular, despersonalização, desrealização, muita preocupação e cabeça a mil por hora tentando buscar referências para saber o que está acontecendo.
As sensações físicas e emocionais são tão desesperadoras, o corpo parece tão descontrolado que o medo de morrer vai à potência máxima.
Para compensar o ar que parece estar faltando, somado à sensação de morte, tendemos a respirar fundo, inspirando forte o ar e exalando rapidamente.
Respirar fundo desta maneira descrita acima, é o que não se deve fazer em uma crise de pânico pois piora a duração e a intensidade dos sintomas da crise de pânico.
Se você quer sair mais rapidamente de uma crise de pânico você precisa respirar de forma contrária ao que, naturalmente, tendemos a fazer.
Recomendamos que, quando estiver na crise de pânico respire abdominalmente, fazendo uma exalação do ar prolongadamente, de preferência exalando o ar no dobro do tempo da inalação, contando o tempo do ar que entra e o ar que sai. Assim você acaba mais rapidamente com a crise!

3 dicas para controlar a ansiedade

Controlar a ansiedade é o primeiro passo para quem sofre de ansiedade começar a ter melhor qualidade de vida, pois controlar a ansiedade significa diminuir a duração, a intensidade e a frequência dos sintomas físicos e emocionais da ansiedade como também das crises de pânico ou ansiedade.
Existem muitas ferramentas que atuam no controle da ansiedade, desde medicamentos até técnicas naturais.
Lembrando que o controle atua sobre a sintomatologia da ansiedade e não, necessariamente, na sua base, origem que são as programações mentais negativas, chamadas de crenças negativas.
Então vamos para as 3 dicas para você diminuir a sintomatologia ansiosa:
DICA 1: Você vai precisar de mais ferramentas de controle quanto mais grave for o quadro ansioso.
Ansiedade moderada ou grave além da psicoterapia será necessária a medicação, mudança de hábitos de vida como alimentação mais natural e saudável, prática regular de exercícios físicos, higiene do sono, relaxamento mental e corporal e meditação.
DICA 2: Use o ansiolítico natural chamado RESPIRAÇÃO DOS 5 PASSOS.
É respiração abdominal com exalação prolongada, a expiração acontece no dobro do tempo da inalação (se quiser saber mais contate-nos em um dos nossas redes sociais).
DICA 3: Persista no uso das ferramentas de controle. Mesmo que você sinta uma melhora é preciso persistir naquela ferramenta que o tratamento está te proporcionando, pelo tempo indicado pelo profissional da saúde mental que esteja te acompanhando!
#focanoquefunciona

Como falar de ansiedade na minha família

“Não dá para contar com a compreensão das pessoas quando o assunto é ansiedade.. Nem minha família me compreende!
Parece que acham que não tenho nada ou que não faço força para melhorar!
É por isso tento esconder minha dor e meu sofrimento.”

Por que as pessoas não conseguem apoiar na ansiedade? Por DESINFORMAÇÃO. Por não saberem exatamente do que se trata e a ansiedade ser ‘invisível’, elas podem pensar que é frescura, bobagem ou coisa da cabeça.

Os estudos sobre ansiedade são recentes. Porém, os brasileiros já ocupam o primeiro lugar em ansiedade no mundo. Temos que discutir o tema e desenvolvermos estratégias eficazes para mudar este quadro.
O primeiro passo é ESTAR BEM INFORMADO sobre o que é ansiedade, de onde ela vem, como se desenvolve, os males que causa e que tipo de apoio você precisa nos momentos difíceis.

Na internet existem vídeos, posts e artigos que falam sobre o tema, mas, é fundamental abastecer-se de INFORMAÇÕES CONSISTENTES e CONFIÁVEIS. Informações seguras estão disponíveis nas páginas dos especialistas em tratamentos para ansiedade. Bem informado, sente-se com sua família para falar do assunto com base no que aprendeu deixando claro o que você precisa das pessoas com quem convive para se sentir melhor.

Visite a nossa playlist “Conversando sobre ansiedade” no canal do Youtube CHEGA DE ANSIEDADE, em especial os vídeos:

TUDO O QUE PRECISO É TER VOCÊ AO MEU LADO
https://youtu.be/0NjuYAjeA9g

O QUE PESSOAS ANSIOSAS QUEREM QUE VOCÊ SAIBA
https://youtu.be/5O1xeCEYeC8

O que pessoas ansiosas querem que você saiba

A ansiedade me faz sentir muito mal, sabia?

Meu coração vive acelerado, tenho dor no peito, sensação de falta de ar, fico suando e é difícil me concentrar.
A maior parte do tempo me sinto cansada, penso negativo, me culpo e tenho medos, inclusive, medo de morrer!

Além de ter que lidar com isso diariamente temo que a situação fique pior. Me pergunto o tempo todo se posso acabar tendo um ataque de pânico ou terminar louca de vez.

Quando ouço de você que “precisamos conversar mais tarde” minha ansiedade já dispara porque minha mente não vai parar enquanto você não me contar o que está acontecendo. É por isso que preciso da sua EMPATIA.

Por causa da ansiedade, coisas que são simples para você, não são para mim. Minha produtividade, por exemplo, pode ser baixa. Isso acontece porque tudo na minha cabeça é urgência e isso costuma me travar. Então, talvez, eu não consiga cumprir todos os prazos e compromissos. Preciso da sua COMPREENSÃO.

Muitas vezes me comporto como um ‘faz-tudo’. Faço muitas coisas ao mesmo tempo porque para mim é quase impossível ficar parada. Só que isso me cansa demais. Preciso do seu CUIDADO.

Críticas aumentam minha ansiedade. Vai ser mais fácil se você usar sua delicadeza. Eu já me critico, me culpo e me censuro o suficiente. Preciso da sua TOLERÂNCIA.

Nem sempre consigo fazer planos, conversar sobre o futuro ou pensar positivo como você. É que a ansiedade é medo do futuro e todos os “e,se…?” na minha cabeça me apavoram. “E, se eu planejar isso e der tudo errado?” Preciso da sua PACIÊNCIA.

A ANSIEDADE é assim, um distúrbio de saúde mental que inclui todos esses desconfortos físicos e emocionais, e que por fim acabam com a nossa qualidade de vida.

Nem de longe é uma frescura, como algumas pessoas acham. Sua PRESENÇA vai me ajudar a lidar com tudo isso de forma mais tranquila, enquanto busco o tratamento adequado para conseguir ficar bem novamente.

Faça isso para ajudar uma pessoa ansiosa

UMA DICA, EM 2 PASSOS, para você que QUER AJUDAR uma pessoa com quem você convive, que já é ansiosa e está num momento de MAIS ANSIEDADE ainda:

PASSO 1. Evite ficar perguntando: “VOCÊ ESTÁ BEM?”

Pense: você já sabe que ela é ansiosa e, neste momento em particular, ela provavelmente está apresentando sintomas que mostram que ela está se ‘desorganizando’, então, essa pergunta pode ser “uma chuva no molhado”, certo? VOCÊ JÁ SABE A RESPOSTA!

PASSO 2. Experimente usar algo MAIS ÚTIL e CONSTRUTIVO.

Algumas perguntas ou afirmações de apoio podem ajudar! Diga algo do tipo:

– “Lembre-se da sua respiração.” (E respire calmamente com ele(a)).

– “Você prefere ir para um lugar mais silencioso (ou calmo ou seguro)?”

– “Eu estou aqui, caso precise de mim.”

– “As crises de ansiedade não duram para sempre. Já aconteceu antes e você melhorou. Essa também vai passar.”

LEMBRETE IMPORTANTE:

Às vezes, a pessoa quer atravessar isso sozinha. Então, primeiro cheque se é o caso e, se for, APENAS RESPEITE se afastando, dando o espaço e o tempo que ela precise.

FAZ SENTIDO PRA VOCÊ?