Ansiedade está relacionada ao medo do que pode acontecer no futuro e a depressão é tristeza, sentida por algo que tivemos ou por algo que queríamos ter.
Todos nós podemos nos sentir ansiosos ou deprimidos por situações pontuais que vivemos e, neste caso, dizemos que estes estados são naturais, normais.
Mas quando ficamos ansiosos ou deprimidos para além do tempo de vivência destas situações pontuais, ficando presos a um sofrimento contínuo, consideramos que há uma patologia, um transtorno mental ansioso e/ou depressivo, sendo necessária uma intervenção por profissionais especializados.
Nesta pandemia que vivemos desde a metade de março, estamos sob várias ameças: quanto a nossa saúde, a economia, o trabalho, a nossa socialização. Como também, imersos em várias perdas: da nossa rotina, da liberdade do ir e vir, da convivência, do toque, da forma de se relacionar e de aprender.
Sabemos que as ameaças disparam em todos nós a emoção do medo. E as perdas, tristeza.
A pandemia nos trouxe, portanto, situações que incutem medo e tristeza, em diferentes graus dependendo das diferentes experiências ao longo desses meses. Podemos afirmar, portanto, que continuamos em um clima propício para o desenvolvimento e cronificação dos quadros de ansiedade e de depressão.
A forma de reduzirmos os danos é continuarmos nos protegendo do vírus assim como nos protegendo mentalmente e emocionalmente. Cuidar da organização da nossa rotina e convívio, cuidar da nossa alimentação, sono e atividade física, focar nos melhores aspectos da realidade, propiciar momentos prazerosos, ser solidário e responsável consigo e com o outro, aprender a viver um dia de cada vez, são ingredientes indispensáveis para a nossa vacina mental-emocional, que desde sempre esteve disponível e acessível a todos nós!
#focanoquefunciona