Chegam as notícias e vamos ficando alarmados.
Saímos às ruas e vemos todos anunciando, através das máscaras, as circunstâncias únicas que vivemos.
Evitar a contaminação é necessário e é nossa arma para diminuirmos a proliferação do Coronavírus.
Mas, quando vemos o pânico de se contaminar se instalando em muitas pessoas, mesmo que elas estejam cumprindo com todas as recomendações que estão sendo feitas podemos estar diante de um quadro de ansiedade.
Por estamos imersos em incertezas e dúvidas, muitas vezes, assumimos como normal uma ansiedade que já é patológica, que já é transtorno ansioso.
Para diferenciar se você está com cuidados para evitar a contaminação ou se você está num quadro de pânico, observe se você tem estado, na maior parte do tempo, preocupado excessivamente, higienizando-se repetidamente, invadido por pensamentos catastróficos, sentindo aperto no peito, coração acelerado, respiração curta, rápida e muita tensão.
Estes já são sintomas ansiosos, físicos e emocionais e indicam que você está sofrendo de ansiedade.
Para evitar o pânico é necessário que busque um profissional especializado para verificar o grau da sua ansiedade e qual tratamento seria o mais indicado.
Cuide da sua saúde mental!
Qual o principal risco da saúde mental nesta época?
Estamos imersos na expectativa de quando a economia, a rotina e a nossa vida voltará ao que consideramos normal.
Sentimos medo, preocupação e ficamos evitando uma série de coisas. Sabemos bem como estamos nos esforçando para nos mantermos saudáveis em todos os aspectos.
E qual será o principal risco com relação à saúde mental?
Será a ansiedade, a depressão, os dois juntos?
Não, o principal risco é estarmos doentes mentalmente e não percebermos ou reconhecermos.
Esse limite entre o que é saudável e o que é patológico em termos mentais está muito tênue em função deste momento único que vivemos.
E sem percebermos ou reconhecermos que estamos doentes não buscamos ajuda, não nos tratamos e aí o risco é o agravamento deste um estado psíquico, com complicações para nós e para quem nos cerca.
Fique atento para saber se o nervosismo, o desânimo ou explosões de raiva já estão além do “normal”.
Aqui vão alguns sinais de que você precisa buscar ajuda profissional: irritação diária, pensamentos catastróficos, sensação de estar congelada não conseguindo fazer/resolver nada, cansaço extremo, insônia, aperto no peito, choro sem motivo, isolamento, compulsões (comer demais, dormir demais, roer unhas, arrancar cabelo).
Se você identifica alguns destes sinais, busque um profissional de saúde mental: psiquiatra, psicólogo ou terapeuta!
Cuide-se, isso está ao seu alcance no seu controle!
#focanoquefunciona
As 3 coisas que pioram a ansiedade na pandemia
Numa fase de mudanças como esta, de dia-a-dia de um ciclo que era para durar uma quarenta, e, agora talvez passe de uma centena de dias, existem muitos elementos que nos desestabilizam e provocam ansiedade.
Existem 3 elementos que precisamos cuidar para não piorar a ansiedade na pandemia
1º negatividade: que vem de todas as formas, através de notícias, conversas, redes sociais.
Contaminar-se com situações, pessoas que trazem informações com conteúdos fatalistas aumentam os pensamentos negativos, imaginações catastróficas e sentimentos de impotência e desesperança.
Saia disto olhando para o bom, buscando a ponderação pelo positivo e pela gratidão.
2º desorganização: falta de ritmo da semana, do fim-de-semana, desorganização dos horários especialmente de comer e dormir, criam uma ilusão de que se está de férias sem data para acabar e isso gera impotência e falta de iniciativa.
Ritmos, rotinas são organizadores de movimento e iniciativa, ou seja, de empoderamento.
Saia disto organizando seu dia, preenchedo-o por hábitos saudáveis e lazer e, também, separando rotinas semanais da dos fins-de-semana ou feriados.
3º abandono: o lema “deixa a vida me levar” pela falta de perspectivas futuras, pode ser um auto-abandono, perde-se o controle de onde quer chegar, dos sonhos, projetos, objetivos.
Ou seja, perde-se o seu para quê!
Saia disto sabendo que pode ser necessário mudar a velocidade ou a estratégia, mas siga firme na direção dos seus seus sonhos, projetos, objetivos, do seu para quê!
#focanoquefunciona
Lavar as mãos X não parar de lavar as mãos
Essa pandemia do Coronavírus pede higienização constante das nossas mãos.
Será que isso, lavar as mãos com frequência, pode virar uma mania, um vício?
Lavar as mãos é um hábito e não parar de lavar as mãos é uma compulsão que faz parte do Transtorno Obsessivo Compulsivo, sigla TOC.
O TOC é considerado um transtorno mental em que está presente a ansiedade e está associado a fatores genéticos, situações estressantes e estilo de vida.
Mas não fique preocupado pois nem todo hábito se torna uma mania e nem toda mania uma compulsão (vício).
Para uma mania ser considerada uma compulsão é preciso que ela se seja um comportamento involuntário e repetitivo.
E quando se trata de um TOC além da compulsão, também estão presentes pensamentos negativos, inconvenientes que invadem a cabeça, assim como sentimentos negativos como culpa, medo ou angústia.
Lavar as mãos, checar mais de uma vez se a porta está trancada, certos rituais como evitar pisar em rachaduras, listras, são as compulsões mais comuns do TOC.
E todas manias, compulsões presentes no TOC se prestam para acalmar a mente e enquanto não são executadas deixam a pessoa muito ansiosa.
Se as manias começam a tomar tempo, ocupar mais de uma hora por dia, interferir na qualidade de vida, atrapalhar a capacidade de estudar ou trabalhar, gerando ansiedade, angústia e solidão, é necessário buscar uma ajuda especializada.
Um profissional da saúde mental como médico psiquiatra, psicólogo ou terapeuta poderão identificar se um hábito se tornou uma mania ou uma compulsão!
#focanoquefunciona